quinta-feira, 21 de julho de 2011

Tapando os ouvidos.

Alguma vezes, quando sozinha.
E o silencio torna-se meu amigo.
De repente ouço uma voz
Que parece me chamar.
E esta voz vem de meu coração.
Uma voz que parece tanto com a tua
Que quer me iludir, prometendo-me seu amor
Eu viajo no tempo, deliro nas lembranças.
Por um minuto acreditando que um dia terei tudo o que desejo, ou desejei, ou finjo que não desejo mais.Ou luto para não desejar, luto para não duvidar de mim mesma.
Mas é dificil, e logo nas lembranças brandas e agradaveis.
Vem em minha consciencia a verdade que me toma.
Do porque estar sozinha.
De acreditar que não te amo, ao não te amar.
De parar de sonhar o que sonhei todas as noites.
Adormecer e acordar em silencio, sem tua voz a me atormentar.
Sem meu coração novamente se enganar.

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